Política de Interesse
Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, o engenho, o bom senso e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político. A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse. A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva. À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade.
Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, o engenho, o bom senso e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político. A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse. A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva. À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade.
UM dia de Fevereiro do Ano 2010.
1 comentário:
Amigo ou amiga, aqui o que se passa é que reina a ignorância. Fico triste porque isto não é politica, é a continuidade da politica suja, que têm afastado e vai continuar a afastar as pessoas da politica.
Quando se faz uma análise ao que se têm passado na Comporta, só se chega à conclusão, que a ignorância e a maldade vai imperar durante mais 4 anos.
Ao contrário do que a CDU nos faz crêr, a Comporta vai continuar num marasmo e só prejudica o "progresso" de toda a freguesia.
Os semi-analfabetos, provocadores e caducos pensam ter vencido, mas se fossem portadores de inteligência tinham conduzido as coisas de forma diferente.
Lamento! Mas vou estar atento!
E peço a todos que estejam também unidos e que mantenham um espiríto crítico.
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