terça-feira, 30 de novembro de 2010

COMPORTA DO MEU PAI DOS MEUS AVÓS

Um pouco de lazer anos 50
Vala Real Transporte fluvial para o Carvalhal
Anos 50


Construção do canal
Estes retratos são para que saibamos sempre de onde viemos, para que nunca sejam esquecidos aqueles que, no presente, no futuro, tentaremos honrar com a nossa vida, construindo um mundo cada vez melhor,onde ninguem tenha de passar por todas as privações que eles passaram.
Um dia, quando também formos avós e tivermos os nossos netos ao lado, a ouvir-nos,os nossos avós, lá onde estiverem, continuarão connosco. Não os esqueceremos nunca.
As nossas vozes serão a continuação das suas.






COMPORTA TERRA DE SAL



Comporta em meados dos anos 50 em plena extracção de sal, uma das actividades de grande importância nesta nossa Comporta.
As marinhas de sal da Comporta encontram-se abandonadas e sem produzirem o belo sal, com a proximidade do rio e metade do trabalho já feito, era importante para a nossa Terra que os actuais proprietários pensassem num projecto de recuperação das marinhas da Comporta.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

ÁLBUM de MEMÓRIAS


Quando eu comecei a namorar a minha companheira era tão diferente do que é hoje, o amor podia apenas ser um encontro no caminho, no dizer uma palavra e estava a conversa feita. Outras vezes quando as moças iam à fonte buscar água, os rapazes iam com elas, olha que não era para carregar com o cântaro.
Pedia-se autorização para namorar aos pais. Quando a coisa avançava e havia ordem dos pais namorava-se ao Domingo à tarde à porta ou à janela muitas vezes longe um do outro. Por vezes tinha-se que namorar junto dos pais que vigiavam o namoro, estando sempre prontos a controlar tudo, só se frequentava a casa da noiva quando estivesse perto do casamento.
Também havia pais que só autorizavam o namoro a partir dos 18 anos.
E muitos foram os sonhos que ficaram por realizar mais-comporta.

ÁLBUM de MEMÓRIAS




Nestes dias nós trabalhávamos do nascer ao pôr- do-sol. Para estarmos no trabalho ao nascer do sol tínhamos de nos levantar muito antes e saíamos do trabalho ao pôr-do-sol e chegávamos a casa já muito tarde. Dai que os tempos livres fossem muito poucos e os poucos que eram já eram de noite e já não havia nada para fazer senão dormir.
Havia pouco tempo livre, só ao Domingo.
Os homens normalmente iam para a taberna, o vinho era a copo havia petisco e funcionava como centro de convívio até aparecer o Clube da Comporta em 1951 local também onde se jogava à carta (ao perde e paga), fumava-se e até se cantava à desgarrada. Às vezes havia umas bebedeiras mas era tudo normal e depois claro dava em" garreias".
As mulheres tinham outras formas de ocupar o tempo livre dedicando-se a costurar para fazerem a sua própria roupa, tricotar, bordar e fazer renda, as solteiras aproveitavam para irem fazendo o enxoval . As mulheres tinham o habito, de ensinar as filhas nas lides domésticas, na cozedura do pão e a aprenderem a cozinhar era assim a nossa vida.
E era assim o quotidiano das gentes da minha terra a Comporta, de grande azafama, lida e suor e sabemos que nem sempre foi facil, mais-comporta.

domingo, 21 de novembro de 2010

A CANTINA

Aqui se empregavam alguns dos mais novos,um método para fugir ao trabalho do campo, toda a gente ia às compras à cantina a mesma como tudo era pertença da Herdade da Comporta havia de tudo como na farmácia!!





















COMPORTA ANTIGA

Crianças brincando
Esperando o transporte

COMPORTA ANTIGA

Ao fundo o antigo posto médico e a casa do Sr.Pereira.

Escritório da Companhia em dia de queda de neve
Nova vista do escritório
Taberna do Gordo Actual Rua do comércio.

RECORDAÇÕES ÁLBUM DE MEMÓRIAS





Em destaque o Ti Chico do Alto como era conhecido.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

OLHARES LEMBRANÇAS E ESQUECIMENTOS

Estrada de acesso
Caminho terra batida e areia
Pousadas Freguesia da Comporta
Pousadas Comporta
Pousadas Comporta
Pousadas Comporta
Pousadas Comporta


Visitamos um dos lugares perfeitos, e esquecidos da Freguesia da Comporta uma praia , um local de Porto de abrigo dos pescadores da Freguesia.



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O CEMITÉRIO DE MONTEVIL




O maiscomporta em mais este trabalho de recolha que vos apresenta, teve o cuidado de procurar saber onde eram sepultadas as pessoas que faleciam nas localidades da actual freguesia da Comporta.
Uma vez que não existia nem existe cemitério na Comporta, os defuntos eram transportados em carroça ou tractor para a freguesia da altura que era a de Montevil, local onde se encontra ainda o cemitério que data no portão principal o ano de 1864.
Sabemos que a igreja existente no local é propriedade da Paroquia da Comporta, o abandono do cemitério é total encontrando-se ainda no local as campas que nunca foram levantadas e quem sabe alguns familiares e antepassados da nossa Terra.