Divulgamos aqui o evento a realizar pelo Grupo Desportivo da Carrasqueira em 13 Setembro 2009.
" Passeio BTT GDCarrasqueira - Carrasqueira - 13 de Setembro de 2009
« em: Agosto 16, 2009, 14:08:24 »
Prazo limite de inscrições: 8 de Setembro de 2009Preço:
15€ (passeio e almoço)
7,5€ (apenas passeio)
8€ (almoço acompanhantes)Método de inscrição: http://gdcarrasqueira.blogspot.com/Contacto da organização:
mail:carrasqueirabtt@gmail.com
telemóvel: 967086631, 966838128Tipo de evento:
Passeio livre (60km)
Passeio guiado família(20km)Local do secretariado/concentração:
junto ao campo de futebol do Grupo Desportivo da Carrasqueira
localização: 18Data: 13 de Setembro de 2009Horário: 7:30h às 8:45h secretariado, partida às 9:00hEntidade responsável: Grupo Desportivo da CarrasqueiraNível de dificuldade: baixaInscrição inclui: Seguro, lavagem de bicicleta, banho, abastecimento de sólidos e líquidos, lembrança, dorsal e sorteio.Almoço: Porco no espetoLimitado a 200 participantesMais informações em: http://gdcarrasqueira.blogspot.com/" Fonte GDC.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
GRUPO DESPORTIVO DA CARRASQUEIRA
COMPORTA AGOSTO 2009
Na primeira fotografia Rio Sado Comporta.
As restantes Penso que todos os os visitantes do maisComporta, identificam este local as fotos aqui apresentadas falam por si.
Desde à muito que tenho vindo a observar o não funcionamento das Comportas de àgua e ainda não consegui perceber, porque de repente deixaram de ser controladas as marés e abertura das Comportas, bem como a limpeza da Vala Real .
Esta também é a nossa Comporta.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
ALCÁCER DO SAL AUTÁRQUICAS 2009
"Assembleia de Freguesia da Comporta
Maria José Martins
Educadora de Infância, 50 anos é militante do PCP
Encontra-se ligada ao Poder Local à 20 anos.
É actualmente Presidente da Junta de Freguesia da Comporta.
É membro da Comissão Concelhia de Alcácer do Sal do PCP "
Maria José Martins
Educadora de Infância, 50 anos é militante do PCP
Encontra-se ligada ao Poder Local à 20 anos.
É actualmente Presidente da Junta de Freguesia da Comporta.
É membro da Comissão Concelhia de Alcácer do Sal do PCP "
ALCACER DO SAL AUTÁRQUICAS 2009
"O Bloco de Esquerda entregou no tribunal de Alcácer as listas de candidatos às eleições autárquicas. Foram, assim, formalizadas as candidaturas à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia de Santa Maria, Santiago e Comporta.A candidata do Bloco à Câmara municipal é a professora Ana Maria Penas. A lista para a Assembleia Municipal terá como primeiro candidato Luís Pereira, 36 anos, professor História, doutorando no ISCTE.Na Junta Freguesia de Santa Maria a cabeça de lista é Maria Inácia Silva, 39 anos, técnica de Biblioteca, Documentação e Arquivo. E na Junta de Freguesia de Santiago a cabeça de lista é Otília Bernardo, 48 anos, funcionária pública. Já na Junta de Freguesia da Comporta a cabeça de lista é Cecília Oliveira, 43 anos, empresária.O dirigente associativo João Campaniço, 32 anos, professor de Educação Física é o mandatário da campanha.
Com estas candidaturas, o Bloco de Esquerda disputa as eleições autáquicas voto a voto e, sobretudo, apresenta-se como uma alternativa aos poderes autárquicos instítuídos. É que o Bloco é outra coisa..." Retirado do blog do Bloco de Esquerda
Com estas candidaturas, o Bloco de Esquerda disputa as eleições autáquicas voto a voto e, sobretudo, apresenta-se como uma alternativa aos poderes autárquicos instítuídos. É que o Bloco é outra coisa..." Retirado do blog do Bloco de Esquerda
COMPORTA ANOS 40 e 50
O maiscomporta inicia uma sequênciade fotografia sobre a Comporta antiga,
relembrando os tempos passados nesta localidade.
Galeão de transporte de carga que por sua vez também transportava passageiros entre Comporta e Setubal.
Estas viagens eram condiconadas devido às marés e demoravam cerca de 2 horas.
Em ambas as fotografias se vê a Comporta.
COMPORTA AGOSTO 2009
Estuário do Sado em plena Reserva Natural à sua chegada à Comporta.
Por este local nos anos 40, chegava à Comporta o Barco Maravilha do Sado que fazia o transporte de passageiros entre Comporta e Setubal que veio substituir um galeão que também fazia o transporte de pessoas e carga para o mesmo destino.
Por este local nos anos 40, chegava à Comporta o Barco Maravilha do Sado que fazia o transporte de passageiros entre Comporta e Setubal que veio substituir um galeão que também fazia o transporte de pessoas e carga para o mesmo destino.
A reserva, o civismo, a população
Em plena Reserva Natural do Estuário do Sado, zona protegida, conforme é demonstrado no painel, continuamos a observar lamnetáveis situações como a imagem seguinte ilustra. Descargas de esgotos em pleno rio Sado, cadeiras, pneus, destroços... 
Rio Sado, Comporta
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Até ao infinito
terça-feira, 11 de agosto de 2009
CAIS PALAFITA DA COMPORTA
Na Comporta sempre houve cais de pescadores lembro-me e com muita saudade de todos aqueles que diariamente partiam para a faina da pesca deste cais e de outros aqui existentes.
O Cais da Comporta é aquele em que mais cedo se vai para a faina e mais tarde se regressa devido às marés, tem que se ter àgua para sair e para entrar.
Os pescadores da Comporta, comunidade que tem vindo a desaparecer devido a muitas situações e uma delas seguramente foi a poluição do rio que levou ao enfraquecimento das pescas com o desaparecimento de muitas especies.
Também o envelhecimento foi uma das razões do desaparecimento de alguns pescadores que normalmente tinham muitos filhos mas que por opção não seguiram a profissão de pescadores.
Diexo aqui a minha homenagem aos que já partiram na longa viagem e a todos aqueles que continuam a vida dura da Pesca um forte abraço e Façam o Favor de Ser Felizes.
ETAR DA COMPORTA FAÇAM-NA URGENTEMENTE
Para as aves continuarem a habitar o Rio sado para o peixe não desaparecer é urgente a construção de uma Etar para a Comporta.Neste canal que esta fotografia mostra, o cheiro é como imaginam tremendo a esgoto e dejectos não tratados, isto na maré vazia, na maré cheia para além do cheiro quem por ali passa tem por companhia os dejectos humanos a boiarem no Sado
O maiscomporta apela a todas entidades Governamentais para a Salvação do nosso Rio Sado.
TEATRO COMPORTA AGOSTO 2009
TEATRO: Circo Máximos
Dia 15, 22h, Comporta (Lg S. João) "informação da Página da Camara M. Alcacer do Sal"
Espectáculo diferente, com uma mensagem forte, mas simples, que se traduz num importante alerta para as graves consequências de comportamentos impróprios em ambiente rodoviário
A peça, da autoria do Teatro de Animação de Setúbal e promovido pelo Governo Civil, é composta por 14 personagens – o Domador de Aceleras, o Acelera 1, o Apresentador, a Mélita (Assistente do Apresentador do Circo), o Vizinho Preguiçoso, a Condutora Desatenta, o Peão Idoso, o Peão Atento e Prevenido (Equilibrista), o Acelera 2, o Palhaço 1, o Cão, o Vizinho Distraído, o Condutor Ocupado e o Palhaço 2 – que interpretam comportamentos rodoviários impróprios e perigosos. Através do cruzamento entre o mundo circense e a vida cívica, a peça faz de uma forma humorada, analogias entre os equilibristas e os peões, as feras e os condutores incautos, os domadores e os condutores cumpridores, os palhaços e os condutores irresponsáveis.
Dia 15, 22h, Comporta (Lg S. João) "informação da Página da Camara M. Alcacer do Sal"
Espectáculo diferente, com uma mensagem forte, mas simples, que se traduz num importante alerta para as graves consequências de comportamentos impróprios em ambiente rodoviário
A peça, da autoria do Teatro de Animação de Setúbal e promovido pelo Governo Civil, é composta por 14 personagens – o Domador de Aceleras, o Acelera 1, o Apresentador, a Mélita (Assistente do Apresentador do Circo), o Vizinho Preguiçoso, a Condutora Desatenta, o Peão Idoso, o Peão Atento e Prevenido (Equilibrista), o Acelera 2, o Palhaço 1, o Cão, o Vizinho Distraído, o Condutor Ocupado e o Palhaço 2 – que interpretam comportamentos rodoviários impróprios e perigosos. Através do cruzamento entre o mundo circense e a vida cívica, a peça faz de uma forma humorada, analogias entre os equilibristas e os peões, as feras e os condutores incautos, os domadores e os condutores cumpridores, os palhaços e os condutores irresponsáveis.
PORTO DE PESCADORES DO POSSANCO COMPORTA AGOSTO 2009
Fotografia do porto de pescadores do Possanco,local não muito conhecido mas muito utilizado por pescadores,com pequenas embarcações que se dedicam à faina da pesca.
Maré cheia o Sol espelha no Sado que maravilha aproveitem e visitem .
Façam o favor de ser felizes.
PARQUE INFANTIL DA COMPORTA AGOSTO 2009
Este é o Parque infantil da Comporta, para uma Freguesia e um Concelho que quer apostar no turismo eis um dos nossos cartões de visita.Não só para aqueles que nos visitam mas especialmente para os que habitam na Comporta o ano inteiro é lamentável as nossas crinaças terem de brincar num espaço sem segurança e regras de utilização.
È caso para perguntar mais uma vez de quem é a tutela do parque e já agora a entidade fiscalizadora.
Entrada do Parque 24 horas por dia .
Restos de entulho para que será?
Os acidentes acontecem.
Restos de entulho.
sábado, 8 de agosto de 2009
RAUL SOLNADO 1929 2009
Um dos mais célebres representantes da velha geração de humoristas portugueses
Raul Solnado, a vida não se perdeu*
08.08.2009 - 17h54 Alexandra Prado Coelho
Raul Solnado, que morreu esta manhã, deixou gravado um último trabalho para a televisão: "As Divinas Comédias", uma série de quatro programas produzida pelas Produções Fictícias e pela Até ao Fim do Mundo, para a RTP 1, apresentada por Bruno Nogueira e Raul Solnado – a mais jovem e a mais antiga gerações do humor em Portugal. O primeiro irá já hoje para o ar, logo a seguir ao Telejornal.Seria uma história do humor em Portugal contada por um dos seus principais protagonistas. Nascido em Lisboa em 1929, Solnado começou a carreira como actor no teatro amador, na Sociedade Guilherme Cossul, em 1947. Numa entrevista a Duarte Mexia, na "Pública", em 2002, conta como tentou ainda trabalhar na loja de móveis do pai, em frente à penitenciária – "não sabia o que queria ser na vida, sabia que queria ser actor, mas era uma coisa muito vaga". Mas já nessa altura aproveitava todas as oportunidades para ir ver os espectáculos dos seus ídolos, Vasco Santana, João Villaret, António Silva, Laura Alves. Quando começou a fazer teatro amador todas as dúvidas desapareceram, e acabou por comunicar ao pai: "olhe pai, vou para o teatro". Foi. Em 53 estreou-se na revista com "Viva o Luxo", no Monumental. E no final da década no cinema com os filmes "Sangue Toureiro" e "O Tarzan do Quinto Esquerdo". Conta, na mesma entrevista, que no princípio do seu trabalho na revista dizia "pouco mais do que meia dúzia de frases", e que foi o actor António Silva, que "era muitíssimo tímido", que lhe começou a achar piada e a puxar por ele. Mas o grande sucesso surgiu em 1961, com as rábulas e, sobretudo, com "A Guerra de 1908", um texto espanhol adaptado para português por Solnado. A história de um soldado que vai "bater à porta da guerra", editado em disco em 1962, torna-se um "best-seller". Foi, recordava Solnado, "um grande salto, ‘o pulo do gato’", e, subitamente, uma popularidade "asfixiante" – tão asfixiante que o humorista teve que ir para o Brasil para poder respirar. "Eu ligava o rádio e lá estava eu a contar histórias. As pessoas convidavam-me para jantar e lá estava o disco, para eu ouvir. Sentia-me perseguido por mim mesmo". O sucesso não se devia apenas ao facto de ser um texto “fabuloso”. Portugal estava em plena guerra colonial e, mesmo falando sobre outra guerra, "o texto foi como um grito", e Solnado achava estranho que a censura na época o tivesse deixado passar. "Os militares nos combates que tinham diziam as minhas frases, era como uma libertação". Havia nesta história de uma guerra que fechava à hora marcada um lado de "nonsense" "que em Portugal nunca se tinha ouvido". A popularidade foi tal que Solnado brincava dizendo que era “uma vítima da guerra". O ano de 62 continuou a correr bem. Venceu o Prémio de Imprensa para melhor actor de cinema. Em 63 o sucesso continuou com o espectáculo Vamos contar Mentiras, com Florbela Queirós e Armando Cortês. O público era exigente. Mais do que exigente: "Quando a peça acabava exigiam que eu contasse mais histórias. [...] Um dia não contei, estava cansado ou doente, já não sei, e apedrejaram-me a carrinha. Foi horrível". Na ressaca do sucesso da "guerra", Solnado regressou ao Brasil – onde tinha tido uma experiência falhada em 1958 – e desta vez as coisas correm muito melhor. "Entrei pela porta grande".Em 1964 o actor e humorista tornou-se empresário, fundando o Teatro Villaret – na peça de estreia, em 1965, "O Impostor-Geral" foi o protagonista. Passou a fazer tudo como queria – “escolhia desde o tecido, a cor da tinta para escrever a peça, como se traduz, até à forma como se fazia a publicidade do lançamento” – mas pagou um preço, com os credores a baterem-lhe à porta. Os textos humorísticos continuavam a ser editados em disco: Chamada para Washigton (em 1966), Cabeleireiro de Senhoras (68), e no início de 69 a compilação O Irresistível Raul Solnado. É então que surge o segundo momento marcante da carreira: o programa Zip-Zip, gravado no Teatro Villaret, apresentado por Solnado, Fialho Gouveia e Carlos Cruz, muda a televisão em Portugal. Dura apenas sete meses, mas, em plena primavera marcelista, é uma “pedrada no charco”. “Pela primeira vez um programa de televisão marcava a agenda das conversas dos portugueses”, recordava Adelino Gomes no Público em 2002. O primeiro Zip-Zip foi gravado num sábado, 24 de Maio "perante uma plateia de amigos e curiosos que compraram um bilhete de entrada por dez escudos". A crítica não poupou os elogios, e os autores recebem agradecimentos de pessoas na rua. Intelectuais, escritores, artistas, figuras que nunca tinham tido oportunidade de falar na televisão, passaram pelo palco do Villaret naqueles sete meses que durou o programa cujo nome foi inventado por Solnado durante uma viagem ao Porto – um nome que era bom "precisamente porque não queria dizer nada". E se na primeira gravação foi preciso convidar pessoas para assistir, nos seguintes os bilhetes esgotavam-se com enorme antecedência. E as ruas de Lisboa ficavam vazias às segundas-feiras à noite. O sucesso televisivo volta a repetir-se (embora com um impacto diferente, porque por essa altura Portugal já tinha mudado) em 1977 com o programa A Visita da Cornélia, em que a interlocutora de Solnado era a vaca Cornélia. Solnado continua a fazer teatro – "Há Petróleo no Beato" (1981) é um imenso sucesso – ao mesmo tempo que mantém presença na televisão. Novamente com os amigos Fialho Gouveia e Carlos Cruz apresenta o programa O Resto São Cantigas, em que se recordam músicos da época áurea da música ligeira portuguesa, e mais tarde apresenta o concurso Faz de Conta. É protagonista da "sitcom" "Lá Em Casa Tudo Bem", mas é no filme "A Balada da Praia dos Cães" (1987), de José Fonseca e Costa, que revela o seu extraordinário talento como actor dramático. Em 1991 publica a sua biografia, "A Vida Não Se Perdeu", escrita por Leonor Xavier (que foi sua mulher durante 15 anos). Em 93 participa, ao lado de Eunice Muñoz na telenovela "A Banqueira do Povo" e continua a fazer teatro – nomeadamente a peça "O Magnífico Reitor" (2001), de Freitas do Amaral. Numa homenagem, em 2002, no Festival Internacional de Humor de Lisboa, no Tivoli, Carlos Cruz agradeceu ao amigo. "Não temos o direito de lhe exigir nada porque ele nos deu tudo", disse. "Cinquenta anos, Raul, não é nada. É o teu princípio". Seis anos depois, a nova geração do humor em Portugal ainda teve a ajuda dele para a ajudar a contar a história.
Raul Solnado, a vida não se perdeu*
08.08.2009 - 17h54 Alexandra Prado Coelho
Raul Solnado, que morreu esta manhã, deixou gravado um último trabalho para a televisão: "As Divinas Comédias", uma série de quatro programas produzida pelas Produções Fictícias e pela Até ao Fim do Mundo, para a RTP 1, apresentada por Bruno Nogueira e Raul Solnado – a mais jovem e a mais antiga gerações do humor em Portugal. O primeiro irá já hoje para o ar, logo a seguir ao Telejornal.Seria uma história do humor em Portugal contada por um dos seus principais protagonistas. Nascido em Lisboa em 1929, Solnado começou a carreira como actor no teatro amador, na Sociedade Guilherme Cossul, em 1947. Numa entrevista a Duarte Mexia, na "Pública", em 2002, conta como tentou ainda trabalhar na loja de móveis do pai, em frente à penitenciária – "não sabia o que queria ser na vida, sabia que queria ser actor, mas era uma coisa muito vaga". Mas já nessa altura aproveitava todas as oportunidades para ir ver os espectáculos dos seus ídolos, Vasco Santana, João Villaret, António Silva, Laura Alves. Quando começou a fazer teatro amador todas as dúvidas desapareceram, e acabou por comunicar ao pai: "olhe pai, vou para o teatro". Foi. Em 53 estreou-se na revista com "Viva o Luxo", no Monumental. E no final da década no cinema com os filmes "Sangue Toureiro" e "O Tarzan do Quinto Esquerdo". Conta, na mesma entrevista, que no princípio do seu trabalho na revista dizia "pouco mais do que meia dúzia de frases", e que foi o actor António Silva, que "era muitíssimo tímido", que lhe começou a achar piada e a puxar por ele. Mas o grande sucesso surgiu em 1961, com as rábulas e, sobretudo, com "A Guerra de 1908", um texto espanhol adaptado para português por Solnado. A história de um soldado que vai "bater à porta da guerra", editado em disco em 1962, torna-se um "best-seller". Foi, recordava Solnado, "um grande salto, ‘o pulo do gato’", e, subitamente, uma popularidade "asfixiante" – tão asfixiante que o humorista teve que ir para o Brasil para poder respirar. "Eu ligava o rádio e lá estava eu a contar histórias. As pessoas convidavam-me para jantar e lá estava o disco, para eu ouvir. Sentia-me perseguido por mim mesmo". O sucesso não se devia apenas ao facto de ser um texto “fabuloso”. Portugal estava em plena guerra colonial e, mesmo falando sobre outra guerra, "o texto foi como um grito", e Solnado achava estranho que a censura na época o tivesse deixado passar. "Os militares nos combates que tinham diziam as minhas frases, era como uma libertação". Havia nesta história de uma guerra que fechava à hora marcada um lado de "nonsense" "que em Portugal nunca se tinha ouvido". A popularidade foi tal que Solnado brincava dizendo que era “uma vítima da guerra". O ano de 62 continuou a correr bem. Venceu o Prémio de Imprensa para melhor actor de cinema. Em 63 o sucesso continuou com o espectáculo Vamos contar Mentiras, com Florbela Queirós e Armando Cortês. O público era exigente. Mais do que exigente: "Quando a peça acabava exigiam que eu contasse mais histórias. [...] Um dia não contei, estava cansado ou doente, já não sei, e apedrejaram-me a carrinha. Foi horrível". Na ressaca do sucesso da "guerra", Solnado regressou ao Brasil – onde tinha tido uma experiência falhada em 1958 – e desta vez as coisas correm muito melhor. "Entrei pela porta grande".Em 1964 o actor e humorista tornou-se empresário, fundando o Teatro Villaret – na peça de estreia, em 1965, "O Impostor-Geral" foi o protagonista. Passou a fazer tudo como queria – “escolhia desde o tecido, a cor da tinta para escrever a peça, como se traduz, até à forma como se fazia a publicidade do lançamento” – mas pagou um preço, com os credores a baterem-lhe à porta. Os textos humorísticos continuavam a ser editados em disco: Chamada para Washigton (em 1966), Cabeleireiro de Senhoras (68), e no início de 69 a compilação O Irresistível Raul Solnado. É então que surge o segundo momento marcante da carreira: o programa Zip-Zip, gravado no Teatro Villaret, apresentado por Solnado, Fialho Gouveia e Carlos Cruz, muda a televisão em Portugal. Dura apenas sete meses, mas, em plena primavera marcelista, é uma “pedrada no charco”. “Pela primeira vez um programa de televisão marcava a agenda das conversas dos portugueses”, recordava Adelino Gomes no Público em 2002. O primeiro Zip-Zip foi gravado num sábado, 24 de Maio "perante uma plateia de amigos e curiosos que compraram um bilhete de entrada por dez escudos". A crítica não poupou os elogios, e os autores recebem agradecimentos de pessoas na rua. Intelectuais, escritores, artistas, figuras que nunca tinham tido oportunidade de falar na televisão, passaram pelo palco do Villaret naqueles sete meses que durou o programa cujo nome foi inventado por Solnado durante uma viagem ao Porto – um nome que era bom "precisamente porque não queria dizer nada". E se na primeira gravação foi preciso convidar pessoas para assistir, nos seguintes os bilhetes esgotavam-se com enorme antecedência. E as ruas de Lisboa ficavam vazias às segundas-feiras à noite. O sucesso televisivo volta a repetir-se (embora com um impacto diferente, porque por essa altura Portugal já tinha mudado) em 1977 com o programa A Visita da Cornélia, em que a interlocutora de Solnado era a vaca Cornélia. Solnado continua a fazer teatro – "Há Petróleo no Beato" (1981) é um imenso sucesso – ao mesmo tempo que mantém presença na televisão. Novamente com os amigos Fialho Gouveia e Carlos Cruz apresenta o programa O Resto São Cantigas, em que se recordam músicos da época áurea da música ligeira portuguesa, e mais tarde apresenta o concurso Faz de Conta. É protagonista da "sitcom" "Lá Em Casa Tudo Bem", mas é no filme "A Balada da Praia dos Cães" (1987), de José Fonseca e Costa, que revela o seu extraordinário talento como actor dramático. Em 1991 publica a sua biografia, "A Vida Não Se Perdeu", escrita por Leonor Xavier (que foi sua mulher durante 15 anos). Em 93 participa, ao lado de Eunice Muñoz na telenovela "A Banqueira do Povo" e continua a fazer teatro – nomeadamente a peça "O Magnífico Reitor" (2001), de Freitas do Amaral. Numa homenagem, em 2002, no Festival Internacional de Humor de Lisboa, no Tivoli, Carlos Cruz agradeceu ao amigo. "Não temos o direito de lhe exigir nada porque ele nos deu tudo", disse. "Cinquenta anos, Raul, não é nada. É o teu princípio". Seis anos depois, a nova geração do humor em Portugal ainda teve a ajuda dele para a ajudar a contar a história.
Obrigado Raul, és um heroi descansa em paz.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
ALCACER do SAL AUTÁRQUICAS 2009
"As listas do PS-Alcácer, à eleição autárquica, deverão ser apresentadas em cerimónia pública, a 2 de Setembro e não na próxima segunda feira, como fora anunciado no site da Federação. Também nessa informação era dito, por engano, que ocorreria uma apresentação hoje, na discoteca Alexander. De facto, ocorrerá esse acto de apresentação, mas das listas de Santiago do Cacém.Qunto a Alcácer, o mandatário, Luís Dias, está, segundo informação que obtivemos, com o processo de recolha, da documentação necessária à apresentação das candidaturas, quase completo.A lista para o Executivo deverá ser assim constituida:Pedro ParedesHelder Serafim Isabel Vicente Gabriel GeraldoPara os restantes lugares da lista, Paredes estará a ponderar entre vários nomes como: Mariana Caixeirinho, Fernanda Horta, Serafim Inocêncio, Duarte Rodrigues, Rute Canhoto... Parece estar a ser considerado, que Mariana Caixeirinho faz falta, na Assembleia Municipal, atendendo ao facto das inúmeras intervenções e trabalho que aí desenvolveu, no presente mandato, na qualidade de deputada municipal. " in Sadão.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
SINAIS LUMINOSOS
Junto às Comportas de àgua na Estrada Nacional 253-1 (na COMPORTA )penso que será este o numero da respectiva Estrada encontram-se estes Sinais sem funcionar à cerca de 5 anos, colocando em perigo todos os utentes da estrada automobilistas,peões etc.Pergunta-se Será distração, falta de informação, desleixo ou estes sinais apareceram por obra e Graça do Espirito Santo.
Vamos lá mas é reparar os respectivos!
CAIS DO POSSANCO
Também o passadiço de acesso às embarcações do Porto do Possanco foram reparadas com a ajuda dos pescadores e da Camara Municipal.Estas reparações eram necessárias para todos os utentes.
Cais da Comporta
Depois da nossa publicação de 29 Outubro de 2008 em que se pede a reparação do cais palafita da Comporta, eis que o mesmo Foi reparado pela Camara Municipal de Alcacer do Sal.
Este é o novo aspecto do cais de apoio às embarcações nesta margem do Sado, agora pode novamente fzer-se à àgua em segurança que de certeza que ele não se parte.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
EXPOSIÇÃO COMPORTA
A Herdade da Comporta na visão do pintor Vitor Mimoso
De 6 a 9 de Agosto, decorre uma exposição de pintura da autoria de Vítor Mimoso. Nesta mostra, o pintor apresenta a sua visão pessoal sobre a Comporta através de quadros onde retrata os espaços mais emblemáticos, as paisagens mais deslumbrantes e os elementos naturais que fazem da Comporta um espaço único, com um património ambiental e ecológico de inestimável valor.Pode visitar a exposição • De 6 a 9 de Agosto• Das 19h às 22h• Largo de São João, Comporta (antigas cavalariças da Herdade da Comporta, frente ao balcão do BES
De 6 a 9 de Agosto, decorre uma exposição de pintura da autoria de Vítor Mimoso. Nesta mostra, o pintor apresenta a sua visão pessoal sobre a Comporta através de quadros onde retrata os espaços mais emblemáticos, as paisagens mais deslumbrantes e os elementos naturais que fazem da Comporta um espaço único, com um património ambiental e ecológico de inestimável valor.Pode visitar a exposição • De 6 a 9 de Agosto• Das 19h às 22h• Largo de São João, Comporta (antigas cavalariças da Herdade da Comporta, frente ao balcão do BES
Subscrever:
Mensagens (Atom)